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Dr. Guilherme Klein

CEO & Médico

A VELOCIDADE EM QUE COMEMOS PODE AFETAR A NOSSA SAÚDE


Diversos estudos científicos têm demonstrado que comer rapidamente está associado a riscos para a saúde, como hipertensão, diabetes e obesidade.

Um estudo recente, publicado no periódico científico referenciado [1], comparou dois grupos: um que consumia as refeições principais (café da manhã, almoço e jantar) em menos de 10 minutos, e outro que levava mais de 20 minutos para comer. Os resultados revelaram que o grupo que se alimentava mais rapidamente apresentou um aumento nos níveis de insulina. Esse aumento está relacionado a complicações como elevação da pressão arterial, piora do HDL (colesterol bom) e piora dos triglicerídeos. Portanto, comer rápido não parece ser uma estratégia saudável.

Um exemplo extremo do impacto de comer rapidamente é visto nos programas de competições gastronômicas, onde as pessoas são desafiadas a comer grandes quantidades de comida em pouco tempo. Um estudo analisou um competidor que consumiu 3,2 kg de hambúrguer em menos de 8 minutos. Os exames médicos posteriores mostraram que ele desenvolveu pancreatite aguda e insuficiência renal aguda [1].

Esses exemplos ilustram claramente que a velocidade da alimentação pode acarretar riscos à saúde. Não é apenas o que comemos que importa, mas também como comemos, onde comemos e a velocidade com que ingerimos os alimentos. A famosa frase “você é o que você come” não é totalmente precisa. Na realidade, você é o que o seu organismo faz com o que você come.

Portanto, é fundamental ter consciência da importância de uma alimentação adequada e saudável, incluindo o tempo que dedicamos para realizar as refeições. Comer de forma mais lenta e consciente pode trazer benefícios para a digestão, controle do peso e prevenção de doenças.

Lembrando que é sempre importante consultar um profissional de saúde para obter orientações personalizadas em relação à sua saúde e dieta alimentar.

Referência:
[1] Fonte do artigo de referência: “Eating Fast Has a Significant Impact on Glycemic Excursion in Healthy Women: Randomized Controlled Cross-Over Trial.” Disponível em: https://www.mdpi.com/823702

 

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